sábado, 18 de junho de 2011

Poesia de Mário Quintana

MOMENTO QUINTANA DE JULHO

Podemos observar na poesia de Mário Quintana, uma reflexão voltada ao poeta e ao poema em si.
Ao ressaltar que seus textos são escritos pelo impulso do escritor comparando-o a um grito, sendo algo instintivo carregado de emoções.
Quintana afirma que só devemos ler as obras de autores que mais apreciamos, pois cada um só gosta do que se parece consigo, ou seja obtém semelhanças que toca seu "eu".
O poema transmite verdade em suas entrelinhas e mostra o que é realmente importante, como os sentimentos mais ocultos presentes na nossa alma.
O autor refere-se ao mesmo tema inúmeras vezes no contexto apresentado na obra, como a rua escura e fria e os anjos celestiais.
O universo das coisas cotidianas e mais imediatas, sempre o encantou, podemos compreender que a poesia está em todas as coisas, ao nosso redor, e no dia- a- dia das pessoas.
A leve brisa que toca o nosso rosto, o suspiro dos apaixonados e o canto dos pássaros é uma forma poética de se comunicar.
O modernista compõem sentimentos aleatoriamente, escrevendo repentinamente suas próprias conclusões. Todos possuem ego e sentimentos, a poesia nada mais é que a exposição da mesma.

"Não seja muito justo, nem mais sábio do que é necessário para que não venhas a ser estúpido".

Eclesiastes 7,16


Essa frase está presente na apresentação de um capítulo de seu livro 80 anos de poesia, ele coloca essa frase porque quer passar algo aos leitores, mesmo que não seja ele o autor, pois é uma passagem bíblica, no entanto podemos entender o que ele quer nos transferir.

"As pessoas estão acostumadas com as más, que sempre aparecem com segundas intenções, quando se deparam com seres humanos verdadeiramente justos e sábios, duvidam e acabam sendo ignorantes considerando- os estúpidos, por acharem que sabem até demais, ou seja, tudo que é diferente causa temor."


Carol Castro

Nenhum comentário:

Postar um comentário